terça-feira, 31 de julho de 2012

Velório e a Visão Espírita


Por Federação Espírita do Paraná
 
Costumam ser momentos de muita dor, de muito confrangimento, de muita tristeza aquele quando temos que velar os corpos dos nossos seres queridos.

Corpos de amigos nossos ou daqueles que, sendo vinculados a amigos nossos, nos achamos no dever moral de compartilhar-lhes o sofrimento, a saudade e comparecemos para as nossas condolências, nosso abraço de fraternidade, nossas palavras de carinho, de conforto.

É muito comum que, nessas ocasiões, percamos o tino relativamente ao que dizer, ao que falar.

Não temos o que falar num momento como esse. A criatura fez a sua grande viagem e estamos diante do corpo que não lhe servirá mais.

Quase sempre as pessoas choram sobre o corpo, como se o corpo fosse o seu ente querido.

Quase sempre as pessoas dizem que vão enterrar seu pai, sua mãe, seu filho, seu amigo. Isso porque admitem que o corpo seja seu pai, sua mãe, seu amigo.

Na linguagem cotidiana, na linguagem coloquial ainda encontramos as pessoas que dizem: a cova de minha mãe, a urna de meu pai, de meu filho, de meu amigo.

Verificamos com isso que, de fato, ainda se alimenta a ideia de que o nosso ser querido é aquele corpo; que o nosso ser querido seja aquele resto mortal que jaz sob a lápide ou sobre a mesa mortuária. Não é bem assim.
 
Ali estão no esquife, na urna, no caixão, os corpos que serviram aos nossos seres queridos.

Estamos ali para prestar homenagens a esses despojos que representam, à nossa visão, aqueles aos quais amamos.

Minha mãe não está mais naquele corpo. Meu pai, meu filho, meu irmão, meu amigo não se acham naquele corpo que está diante de nossa observação.

Ali se acha a gaiola vazia de onde a ave luminosa já se ergueu, já se libertou, já se foi.

Por causa disso, há que se pensar em alguns cuidados durante os velórios, durante essas ocorrências nas quais estamos prestando homenagens póstumas aos nossos entes queridos, familiares ou amigos, que já demandaram a vida além do corpo.

Para muita gente, os velórios são ocasiões para encontrar amigos. Aqueles amigos que a gente não encontra nunca, não veja mais. Todos encontramos nos velórios.

Para outros, é ocasião de se ver a família porque vem gente de todo lugar, de longes terras, para prestar a derradeira homenagem ao ser querido trespassado.

Para muita gente é ocasião de contar as piadas, as últimas.

Mas, para muitos outros, aquele é um local de desdita, de sofrimentos atrozes, de amarguras mortais.

Há indivíduos que rogam, naquele momento de desespero, ao seu falecido, que os levem junto, que eles não vão suportar a dor da saudade e, quase nunca, essas pessoas se dão conta de que o morto não está morto.

Estamos prestando culto ao corpo que, um dia, ele utilizou. No entanto, o nosso ser querido está vivo, de pé, muitas vezes acompanhando todo o processamento do velório e, por causa disso, ouvindo e vendo o que falamos, o que fazemos, registrando em si o psiquismo ambiente, aquelas criaturas que zombam, que riem, que contam piadas, muitas delas despropositadas pelo momento, aquelas pessoas que falam mal do falecido como registram as ondas de sofrimento e de desolação de muitos familiares, de muitos amigos.

Há de se ter maior cautela, um pouco mais de cuidado fraterno quando se esteja participando de um velório porque o morto suposto não está morto, segue de pé.

* * *

Entendendo-se que o nosso ente querido, que o falecido não desapareceu, não está morto de fato, que está apenas desencarnado, fora do corpo, sem ter mais acesso a ele, caberia a todos aqueles que vamos ao velório ter uma atitude de respeito para com o falecido, para com os seus familiares.

Se tivermos que conversar, que as nossas conversas girem em torno de assuntos leves, que possam auxiliar o ambiente e a criatura desencarnada que nada obstante possa estar lúcida, naquele momento, está sofrida, muitas vezes angustiada, ao registrar a angústia geral.

É muito comum que os seres espirituais desprendidos do corpo registrem a ambiência e sofram com o sofrimento das pessoas e se rebelem, se revoltem contra aqueles que estejam usando aquele ambiente, aquele espaço, aqueles momentos para contar suas piadas, fazer suas troças ou coisas indevidas, num momento como esse.

É tão sério o momento do passamento, da desencarnação quanto o é o do nascimento.

Daí se torna necessário que criemos um clima de afetividade, de carinho, em torno daquele ser que está viajando de volta para o grande lar, tanto quanto criamos o ambiente de carinho, de boa recepção àqueles seres que chegaram um dia a nossa convivência, os nossos filhos ou os filhos da nossa família como um todo.

Quando pensamos no velório, na condição do desencarnado, que pode estar feliz por ter se libertado do corpo enfermo, deficiente, mazeloso ou que pode estar deprimido pela depressão da família ou que pode estar raivoso pela forma como tenha saído do corpo, cabe-nos fazer o contraponto. Ao nos aproximarmos da urna, do corpo, ou no cantinho onde nos posicionemos, emitir pensamentos salutares, pensamentos de carinho, pedindo a Deus que abençoe essa criatura, recentemente desenfaixada do corpo, onde quer que ela esteja.

Então, surge a questão do sepultamento, da inumação. Para muita gente, o melhor é a sepultura tradicional, os chamados sete palmos. Para outros, melhor a cremação.

Há pessoas que pedem testamentariamente que seu corpo, depois da morte, seja cremado e a família obedece, cumpre o ritual. Era o último pedido da pessoa.

E vale a pena verificarmos que a cremação deveria ser feita um pouco de tempo depois, se esperar um pouco mais de tempo, para que o Espírito desencarnado tivesse tempo de se aclimatar, de se acostumar a esse estado de desprendimento definitivo e não sofresse tanto com o processo crematório.

É muito comum que vinte e quatro horas depois a criatura desencarnada ainda esteja muito ligada mentalmente ao corpo que acabou de deixar.

É como se tirássemos uma roupa pesada que usamos durante muito tempo e, durante algum tempo, persistíssemos com a sensação de que ainda a carregamos sobre o corpo.

Imaginemos viver o tempo que vivemos no corpo físico... Ficamos com a sensação de que carregamos o corpo conosco.

A cremação é uma medida higiênica, por excelência, facilitará muito no futuro a vida das comunidades, nada obstante, propõem os amigos espirituais que se poderia esperar setenta e duas horas, para evitar qualquer choque, qualquer traumatismo sobre o Espírito desencarnado com a reverberação da cremação sobre o seu corpo.

O mesmo raciocínio poderíamos usar para o sepultamento tradicional. O Espírito que se acha ligado ao corpo, mentalmente falando, psiquicamente falando, ele se sente sufocar quando o ataúde é fechado e o corpo baixa a sepultura.

Quando dispõe de méritos espirituais, os Benfeitores o libertam antes dessa cena, mas a massa de nós todos, a média dos Espíritos da Terra não têm esse mérito e, por isso, costuma sofrer situações desagradáveis.

Nos velórios, respeito. Na cremação - um uso importantíssimo, que precisaria apenas ser regulamentado de maneira diferente.

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Síndrome do Pânico

O que é Síndrome do Pânico?  

Resposta: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como aquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros.

Quais são as medidas profiláticas dessa síndrome?
Resposta: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida.

Quais são as causas da síndrome do pânico?Orgânicas-genéticas ou espirituais (obsessivas)?

Resposta: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome. Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação transata quando o individuo teve uma morte violenta prematura por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte traumática. A dificuldade em desvenciliar-se do corpo físico morto, sentindo as consequências de sua decomposição, fixa no perispirito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não consegue apagar. De uma maneira geral temos observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de frequentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16.


Como podemos viver em harmonia com alguém que sofre dessa síndrome?

Resposta: Primeiro entendendo que se trata de uma pessoa enferma necessitando de compreensão e apoio. Segundo, auxiliando-o em seu tratamento especializado.

Na pratica do dia a dia, como podemos ajudar a um companheiro que possui a síndrome do pânico?

Resposta: Procurando entender o seu sofrimento e fazendo a ele o que você gostaria que fosse feito a você, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer.

Sensação de medo do futuro, ansiedade, tontura gerando insegurança, sensação de falta de ar, são possíveis sintomas da síndrome do pânico? A síndrome do pânico pode ser confundida com a aproximação de energias estranhas á nossa?
Resposta: Não, estão mais parecidos com crise de ansiedade. Com energias estranhas sim, principalmente se a pessoa for médium.

Gostaria de saber se a obsessão é sempre a causa desta síndrome, e se devemos tomar remédios controlados para amenizar as crises já que estes viciam e afetam o perispirito, e também sobre a terapia de regressão se é talvez o caminho para a cura?

Resposta: Primeiro há um engano na afirmação. Síndrome do pânico não tem ao nosso ver como causa a obsessão.Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é
obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento das obras de Kardec.Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispirito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes
diante da vida. A regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome.
 

Atualmente estou ficando com a língua, os braços e as pernas dormentes, sem contar com a sensação de perda de consciência e sensação de falência. Já realizei vários exames e fui a diversos especialistas, todos me dizem que estou
com síndrome do pânico. Tenho discordado, pois além de não estar com medo de sair de casa e das pessoas (o que é um sintoma), essas crises aparecem nos momentos de maior relaxamento. Tenho a impressão que essa sensação tem
influencia espiritual. Pergunto: é possível associar esses sintomas com a questão espiritual.


Resposta: Acreditamos que sim, embora falte ainda uma analise mais detalhada para suspeitarmos de síndrome do pânico.

Como lidar com esta síndrome com um filho adulto e espírita?
Resposta: Por ser espírita seu filho tem mais recursos para lidar com a doença embora tenha necessidades de tratamento medico. Os recursos espíritas ajudam a amenizar as influenciaçoes espirituais o que pode aliviar muito a sobrecarga
sobre o paciente. Porem repetimos que ele necessita de tratamento especializado.Você pode encentivá-lo a procurar tais ajudas.

A síndrome do pânico pode atingir alguém que mora em uma cidade pacata, do interior?
Resposta: Perfeitamente.

A síndrome do pânico não deveria ser tratada como obsessão? Por que espíritas se refugiam na medicina quando não querem enfrentar a causa espiritual primaria de muitas doenças?
Resposta: Não porque não é simplesmente uma obsessão. Trata-se de uma nosologia medica com tratamento medico. Querer tratar problemas psicológicos e orgânicos somente com recursos espirituais é não aceitar a realidade e muitas vezes refugiar-se na doutrina espírita para não aceitar que está doente. O inverso também ocorre como você está dizendo. Tem muitos espíritas que refugiam-se em consultórios médicos quando na realidade deveriam assumir as suas necessidades espirituais.


Onde eu poderia ter algum esclarecimento sobre o tema?

Resposta: Dentre muitas revistas medicas e livros que versam sobre o assunto, existe um livro com o titulo “pânico” de Mario Eduardo Costa Pereira muito bom.


Até que ponto a mente influencia no comportamento do individuo e o ajuda a conquistar o que deseja, tanto material quanto espiritual?

Resposta: A mente está na base de todos fenômenos humanos. Uma vontade firme determinada é capaz de realizar prodígios muitas vezes inimagináveis por nós. Como dizia Eistein é preciso crer para ver.


Quando se acorda, sentindo um medo que não se sabe de que, um vazio, apesar de ter inúmeras atividades, isso é síndrome do pânico?

Resposta: Não. É bem provável que sejam vivencias obsessivas ou admoestações feitas por mentores nos orientando que estamos fora do caminho programado.


Como diferenciar síndrome do pânico de uma influenciarão, uma aproximação de alguma entidade espiritual?

Resposta: A síndrome do pânico apresenta sintomas característicos embora, alguns possam confundirem-se com influenciaçao espiritual. Uma influenciaçao de tamanha proporção já esta nas raias da obsessão e essa apresenta outras
características. Os pesadelos persecutórios com despertar na madrugada com medo, insônia por medo de dormir,irritabilidades constantes crises de ansiedades sem outros sintomas físicos, mudanças de humor constantemente,
idéias esquisitas invadindo a mente do individuo, aversões sem justificativas, pensamentos suicidas e outros quase sempre estão presentes nas obsessões.


Ocupar o nosso tempo com atividades úteis, alegres, participativas auxiliam o tratamento de pessoas que tem síndrome do pânico?

Resposta: Muito porque elevam o padrão mental da pessoa, fazendo-a vibrar numa oitava a cima do normal dela,dificultado as incursões inconsciente da mente nos dramas passados que ao nosso ver são as verdadeiras causas da síndrome do pânico.


Não sei se aplica ao pânico, mas como se analisa a questão do medo advindo de experiências nessa existência que minaram a confiança da pessoa ( ex.. sofrer atos de violência física ou mental, acidentes, etc )? Qual o melhor caminho para se desvencilhar desse medo?

Resposta: Essas experiências traumáticas muitas vezes tornam o individuo mais sensível e costumam despertar dificuldades ocultas que até então estavam sobre controle em seu campo mental.Nesses casos o bom seria procurar um profissional competente que ajudasse a pessoa a se dessensibilizar-se desses traumas. Existem técnicas de tratamento para isso.


O que fazer quando percebo que a “crise” está começando... o coração passa de 220 batimentos por minuto... tenho medo de enfartar ( o cardiologista falou que não tenho nada no coração). Eu começo a orar, peço ajuda,mas parece que não consigo evitar...estou tomando passe e água fluidificada.

Resposta: Normalmente é isso que acontece. As pessoas dizem: rezo, rezo, rezo e não melhoro vou ao centro tomo passe água fluidificada e nada será que Deus esqueceu de mim? A sua questão vem reafirmar o que estamos dizendo: paciente com síndrome do pânico necessita de tratamento especializado, alem da ajuda espiritual.


Senti-me mal e foi diagnosticada síndrome do pânico. Sou espírita e fiquei com uma interrogação : ouvi dizer que tem a ver com falta de fé, mas não me considero sem ela. Isto é correto?

Resposta: As maiores dificuldades que temos na vida realmente é por falta de fé. Mas no caso da síndrome do pânico isto não é apanágio da falta de fé propriamente dito.

Teria a síndrome do pânico algum papel punitivo ou educativo na encarnação?
Resposta: Punitivo não porque Deus não pune os seus filhos que erram porque são ignorantes. Essa idéia de punição são resquícios de idéias religiosas da “psicologia do inferno”. Educativas sim. Pois todo sofrimento quando bem entendido tende a levar a conscientização da pessoa.

Uma pessoa que tenha um problema tipo ciúme obsessivo, pode ter síndrome do pânico?
Resposta: Pode sim, mas não vejo ligação direta entre eles.

Tenho uma formação espírita desde criança, leio livros espíritas, participo de reuniões semanais e faço o evangelho no lar. Mesmo assim não consigo me livrar da síndrome de pânico, tomo regularmente Rivotril, duas vezes ao dia e nas tentativas que fiz para parar de tomar me senti péssima. Tudo começou após o nascimento de minha filha, hoje possui dez anos. A sensação que tenho é que alguma catástrofe está para acontecer, a todo instante mas principalmente a
noite e em ambientes fechados. Tenho muito medo de que algo me acontece ,pois, mesmo acreditando na vida em outro plano, não quero que minha filha sofra a minha falta ainda tão nova, não quero vê-la sofre. Atualmente tenho sofrido muito, pois o meu marido está desempregado e a empresa que eu trabalho já avisou que irá demitir s funcionários, pois está sendo adquirida por outra. Não tenho me sentindo bem e, mesmo com os remédios, vivo em pânico, acordo durante a noite e fico pensando como vou sustentar a minha família. Às vezes tenho vontade de morrer, mas ao mesmo tempo não quero que isto aconteça pois quero criar a minha filha, encaminha-la na vida. Estou sofrendo muito. O que o espiritismo pode ajudar quanto ao pânico?

Resposta: O seu quadro ao nosso ver trata-se de transtorno de ansiedade generalizado, complicado pelas vicissitudes da vida. Não me parece estarmos diante de um quadro de Síndrome do Pânico característico. Você necessita de
fazer o tratamento deste transtorno e trabalhar mais a sua fé no criador. Alias, no momento atual pelo qual passamos, todos nós necessitamos buscar na nossa fé, a força necessária para vencermos essas dificuldades que assolam o
nosso país.

Quero saber como devo agir no meio de tanto estresse, para evitarmos tê-la, e melhor, como auxiliar alguém que esteja começando a tê-la ou até já esteja em grau um pouco mais adiantado da doença?

Resposta: Fazendo uma analise de como você está administrando a sua vida. O que realmente é necessário e o quê está de supérfluo ocupando o espaço do vital para você. Nós muitas vezes sofremos desnecessariamente por não sabermos o que queremos da vida. Necessitamos priorizar em nossa vida o que realmente é necessário. Leia o livro “mereça ser feliz” vai lhe ajudar muito, espero.


Deve a pessoa que tem síndrome do pânico, tomar medicação? A meu ver trata-se somente de obsessão.
Resposta: Já foi respondido em outra parte (questões 4 e 11).


Minha filha apresentou esse problema há alguns anos atrás. Os médicos demoraram muito para diagnosticar; tiveram que fazer muitos exames. Enfim, ela ficou sete dias internada. Fez tratamento alopático e só. Gostaria de saber se há
possibilidade de voltar o problema e em que situação?

Resposta: Geralmente são os psiquiatras ou cardiologista que fazem o diagnostico com mais facilidades devidas ser muito freqüente em suas clinicas tais pacientes. Junto com o tratamento alopático (sempre necessário), deve-se
buscar a psicoterapia e também os tratamentos complementares. A ajuda espiritual é muito benéfica. Leituras salutares, o hábito da oração, esportes, divertimentos sadios são muito importantes para manter a mente da pessoa sempre
em um nível superior, pois o pessimismo o vicio de mentalizar o lado negativo da vida podem ser fatores desencadeante das crises.

Sou casada há 12 anos e tenho um filho de seis anos. Tenho sofrido ao longo de sete anos entre período de depressão e outro, e hoje foi diagnosticado que tenho além de fibromialgia, que é um distúrbio neurológico, a síndrome do pânico. Há dias que é ainda mais intensos o meu pavor e aversão ao mundo externo. Gostaria de saber porque esta síndrome se instala e se há cura.

Resposta: A causa como já falamos alhures, é desconhecida pela ciência. Existem varias hipóteses, mas nenhuma por si responde todas as questões. É muito comum depressão, fibromialgia e síndrome do pânico, estarem presente numa mesma pessoa. No final destas questões exporemos o nosso ponto de vista sobre a síndrome do pânico.



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/sindrome-do-panico-na-visao-espirita/?PHPSESSID=41e733077cbe27f0ca0679759513cd28#ixzz22C5uw8I5
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domingo, 15 de julho de 2012

Frases Marcantes de Allan Kardec para Refletir

"A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo
e não do estado material do meio em que se acha."

"A Música exerce salutar influência sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a Música. A alma virtuosa, que nutre a paixão do bem, do belo, do grandioso e que adquiriu harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as mais endurecidas almas e de comovê-las."



"Honrar o pai e a mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionar-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância."

"Fora da caridade não há salvação."

"O sinal mais característico da imperfeição do homem, é o seu interesse pessoal."
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sábado, 14 de julho de 2012

Jesus vai voltar?

Muita gente, mesmo no meio espírita, encarou a entrada do Terceiro Milênio como um período apocalíptico.

Imaginou-se Jesus chegando, acompanhado de todos os anjos, sentado num trono glorioso, e todos os povos da Terra reunidos diante Dele, e Ele separando os justos (trigos) dos injustos (joios), para a chegada do Reino Divino. Este tipo de comportamento é próprio da imaturidade humana.
Observemos um detalhe: Se os escolhidos forem OS MANSOS E PACÍFICOS como afirmou Jesus em "O Sermão da Montanha", nosso Planeta ficará às moscas. Pois, poucos podem dizer que deixaram de ser agressivos.
Como disse Chico Xavier: “devemos lembrar que a Humanidade conquistará os valores espirituais ao longo de vários séculos, através de muitas reencarnações, que possibilitarão a promoção de nosso planeta. Até lá, teremos muitas idéias renovadoras, apresentadas e vivenciadas por missionários que já estão encarnados entre nós ou outros que ainda virão, para estimularem as criaturas humanas nos caminhos da renovação.” Portanto, a separação acontecerá na medida em que retornarmos ao Além (ao desencarnarmos). Os Espíritos que persistirem no mal (OS JOIOS) encarnarão em planetas inferiores. Os bons (OS TRIGOS) herdarão a Terra, ou seja, continuarão a encarnar na Terra para desfrutarem de um mundo melhor.
Jesus, ao se despedir dos discípulos, antes da crucificação, conforta dizendo: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora." E lhes anuncia: "Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador a fim de que esteja para sempre convosco. Ele é o Espírito de Verdade, quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece (POR SER ESPIRITUAL). Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês, e estará com vocês. Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês. Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que vos disse."
Jesus deixou claro que tem muito a nos ensinar, mas se nos dias atuais muitas pessoas não suportam ouvir falar sobre a reencarnação, por exemplo, imaginemos naquela época.
Notemos também que o Consolador prometido não é Jesus, é o Espírito de Verdade ou 

Espírito Santo, ou seja, não é uma pessoa encarnada, mas sim de natureza espiritual. Então, nós espíritas, acreditamos que Jesus cumpriu sua promessa, voltando através do Espiritismo, ou seja, pela doutrina ditada pelos Espíritos, através de vários médiuns, e organizada por Kardec.
ENTÃO O ESPIRITISMO É A RELIGIÃO DO FUTURO? Segundo Léon Denis, o Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões, ou seja, as religiões se renderão a reencarnação, a comunicação com os "mortos", terão uma ligação direta entre a criatura e o Criador, sem intermediários, sem rituais, sem pagamentos, sem trocas, sem barganhas, sem superstições e sem sacerdócio profissional.
O Espiritismo veio relembrar os ensinamentos de Jesus (confirmar sua missão), permanecer conosco (não em pessoa, mas espiritualmente), conduzir a toda a verdade (que antes não suportaríamos).
Mas é exatamente o que o Espiritismo faz, por meio das manifestações dos bons Espíritos. Invisíveis mas atuantes, longe de negar ou destruir o Evangelho. Faz com que adoremos a 

Deus pela elevação do pensamento a Ele, com fervor e com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, sem precisarmos de qualquer manifestação exterior para cultos, pois o principal templo para culto da Presença Divina é a CONSCIÊNCIA.
Portanto, o Reino, como ensina Jesus, é uma realização interior, uma construção íntima, uma disposição para cumprir as leis divinas, que se resumem no amor e se exprimem no serviço ao semelhante. Onde as pessoas cumprem essa orientação, instala-se o Reino, alicerçado em seus corações.
Como disse irmão X, através da psicografia de Chico Xavier: "Cada um de nós é um mundo, onde o Cristo deve renascer." Portanto, preparemos este mundo, para que Ele renasça em nós, ou seja, que nossos atos, palavras e pensamentos lembrem a presença Dele. Então, a volta de Jesus será simbólico, ou seja, Ele estará presente em nossas ações, ou melhor, nossas ações lembrarão Jesus.
Acreditamos que, a vinda do Cristo se dará na continuação que daremos naquilo que Ele fez e pediu que fizéssemos. Como cultivar a solidariedade, para que desapareçam as diferenças sociais, os preconceitos, as lutas de classes, as disputas, os crimes, as explorações. Daí, um mundo novo se instalará na Terra.
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Visão Espírita do Câncer

Desde tempos imemoriáveis, a melhor medicina sempre foi a preventiva. O grande alquimista Paracelso insistia: "Não se deve tratar a doença; deve-se tratar a saúde". Podemos dizer que, o melhor meio para não se apanhar uma doença, consiste em se manter saudável. Ou seja, proteger o sistema imunológico, de forma a bloquear qualquer germe ou vírus que tentar invadir nosso organismo. Pode-se pensar que seja fácil atingir tal objetivo, através de uma boa dieta, escolhendo alimentos de baixo valor de colesterol, reduzindo o consumo de carne, abstendo-se de consumir açúcar, realizando exercícios físicos, enfim, submetendo-se a tudo aquilo que uma propaganda insistente nos propõe.

Mas como explicar, nesse caso, o elevadíssimo número de pessoas que seguiram rigorosamente tais instruções, julgando estar assim protegidas contra os perigos das doenças para um dia, descobrir que seu organismo estava sendo minado pelo câncer? André Luiz conta, através da psicografia de Chico Xavier que um Espírito ao preparava-se para reencarnar, pediu para seu novo corpo físico uma úlcera que apareceria em sua madureza física e que não deveria encontrar cura até sua desencarnação, para que ele pudesse ressarcir um assassinato que cometeu ao esfaquear um homem (que estava na sua madureza física) na região do estômago.
Como vemos, mesmo que este Espírito cuide de sua saúde durante toda sua juventude, não fugirá da úlcera “moral” que “ele pediu”. ENTÃO, CÂNCER É UMA ENFERMIDADE CÁRMICA? A experiência diz que sim. Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas ações. O CÂNCER SERIA ENTÃO O RESULTADO DE UM COMPORTAMENTO DESAJUSTADO, EM VIDAS ANTERIORES? Nem sempre. A causa pode estar nesta existência. Um exemplo: as estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam. Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro.

Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal. Será o seu carma. Há uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante: "Hoje você me acende. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!

ESTÁ DEMONSTRADO QUE OS FUMANTES PASSIVOS, PESSOAS QUE CONVIVEM COM FUMANTES, TAMBÉM PODEM TER CÂNCER. COMO EXPLICAR ESSA SITUAÇÃO? ENão há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações. O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema. Aliás, o simples fato de aqui vivermos significa que merecemos (ou necessitamos) tudo o que aqui possa nos acontecer. Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis. ISSO ISENTA DE RESPONSABILIDADE 

O FUMANTE QUE POLUI O AMBIENTE, SITUANDO-O COMO INSTRUMENTO DE RESGATE PARA ALGUÉM? Ao contrário, apenas o compromete mais. Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça. Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.

A MEDICINA VEM DESENVOLVENDO TÉCNICAS PARA A CURA DO CÂNCER. CONCEBE-SE QUE DENTRO DE ALGUMAS DÉCADAS SERÁ POSSÍVEL A CURA REDICAL EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES. COMO FICARÃO AQUELES QUE ESTÃO SE REAJUSTANDO PERANTE AS LEIS DIVINAS A PARTIR DE UM CARCIOMA? A medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença. Males são superados; outros surgem, nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade. Hoje é a AIDS. A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.

A PESSOA QUE SOFRE BASTANTE, VITIMADA POR UM CÂNCER, RESGATOU SEUS DÉBITOS, HABILITANDO-SE A UM FUTURO FELIZ NA ESPIRITUALIDADE? A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro. Este depende de nossas ações, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades. Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um futuro glorioso. COMO FUNCIONA ISSO? Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família. Tudo bem. Faz parte das experiências humanas. Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo. Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação. Pacientes assim estão "zerando o carma".

Disse padre Léo ao padre Fábio de Melo: "Meu filho, eu nunca pedi a Deus que me curasse do meu câncer, por que seria muito injusto eu plantar limão e querer colher outra coisa. Eu fumei a vida inteira. Então, eu peço a Ele que me ensine a morrer do jeito certo. Se eu não faço minha parte, eu me pergunto: será que é honesto eu pedir que Deus faça a parte Dele? Ele já fez a parte Dele nos dando a vida, precisamos fazer a nossa parte cuidando dela!"
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domingo, 1 de julho de 2012

Homenagem à Chico






Homenagem a Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier)

1910 – Chico Xavier nasce em Pedro Leopoldo (MG), no dia 2 de Abril.
1915 – Com a morte da mãe, Chico é levado para casa dos padrinhos. A madrinha, mulher desequilibrada, aplica-lhe castigos corporais e lhe inflige-lhe outros sofrimentos.
1917 – O seu pai com casa-se com Cidália Batista, que volta a reunir todos os filhos do marido à família.
1919 – Começa a frequentar o Grupo Escolar São José e a trabalhar numa fábrica de tecidos.
1923 – Conclui o curso primário, após repetir a quarta série.
1925 – Começa a trabalhar como auxiliar de cozinha num bar e, depois, como caixeiro.
1927 – Tem o primeiro contacto com a Doutrina Espírita por causa de uma irmã doente. Torna-se secretário do recém-fundado C.E. Luís Gonzaga. No mesmo ano, psicografa pela primeira vez o conteúdo de 17 págs com a assinatura final de “Um espírito amigo".
1931 – Encontra-se com o seu mentor espiritual, o espírito Emmanuel.
1932 – Edita o seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo.
1935 – Entra para o Ministério da Agricultura, trabalhando na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo.
1939 – Passa a psicografar os trabalhos do escritor Humberto de Campos, morto em 1934.
1944 – É processado pela família de Humberto Campos. A justiça decide a favor do médium. Publica o livro Nosso Lar, campeão de vendas dentre todos os livros que psicografou, com cerca de 1.300.000 exemplares até 2006.
1946 – Fica doente vítima de tuberculose.
1959 – Muda-se para Uberaba (Minas Gerais).
1960 – Publica, com o também médium Waldo Vieira, Mecanismo da Mediunidade.
1963 – Aposenta-se após 30 anos de serviço.
1965 – Vai ao Estados Unidos para difundir o Espiritismo e para fazer um tratamento oftalmológico.
1927 – Concede uma entrevista de quatro horas no programa Pinga Fogo, da extinta TV Tupi.
1980 – É indicado para receber o Prémio Nobel da Paz de 1981.
1989 – Apoia a candidatura de Fernando Collor de Melo à presidência da República.
1995 – Um enfisema pulmonar deixa-o com apenas 35 quilos e preso a uma cadeira de rodas.
1999 – Publica sua última obra, Escada de Luz, totalizando mais de 400 livros editados.
2002 – Morre serenamente na sua casa, em Uberaba, no dia 30 de Junho, como queria, num dia em que o povo comemorava a conquista do Pentacampeonato mundial de futebol.


Certidão de Nascimento de Chico
Casa onde Chico Nasceu

O jovem Chico com o pai João Cândido Xavier. Este não entendia por que motivo um jovem dotado de recurso espirituais, como Chico, continuava a viver em situação de penúria material, trabalhando como caixeiro de armazém.

Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco



Embora católico, Roberto Carlos tem suas canções de inspiração religiosa ouvidas durante cultos de diversas outras práticas religiosas. Visitou Chico várias vezes em Uberaba, expressando o seu respeito e consideração ao médium, tal como outros artista que também o visitavam.


Chico e irmã Dulce



Pílulas do Chico Xavier


Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.


Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse ofensor… magoar alguém é terrível.


Uma das coisas que sempre aprendi com os benfeitores espirituais é não tolher o livre arbítrio de ninguém; os que viveram na minha companhia sempre tiveram a liberdade para fazer o que quizeram…


Agradeço todas dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar… as facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.

Nunca quis mudar a religião de ninguém, positivamente, não acredito que a religião “A” seja melhor que a religião “B”… Nas origens de toda religião cristã está o pensamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem seguir o Evangelho… Se Allan Kardec tivesse escrito que fora do Espiritismo não há salvação, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu. “Fora da caridade, ou seja, ou seja, fora do amor, não há Salvação"

Emmanuel sempre me ensinou assim: "Chico, se as criticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas.."


Graças a Deus, não me lembro de ter revidado à menor ofensa das inúmeras que sofri, certamente objectivando, todas elas, o meu aprendizado, e me recordo que conscientemente magoado a quem quer fosse…
Chico, quando criança



Com 92 anos desta vida terrena, em que desenvolveu importante atividade mediúnica e filantrópica, e após grave pneumonia sofrida durante o ano de 2001, de que se recuperara, desencarnou em 30 de junho de 2002 em Uberaba, onde residia, no início da noite (19:30h). A causa do desencarne foi uma parada cardíaca, tendo sido atendido pelo médico Eurípedes Tahan Vieira. A USE manifesta, mais uma vez, a esse companheiro valoroso, nosso abraço fraternal. No ano da copa de 2002 que Chico desencarnou, foi o dia em que o povo brasileiro estava feliz, assim como foi dito por ele, em que ele só desencarnaria no dia em que o povo estivesse feliz. Assim foi o ocorrido.

Chico nos deixa várias lembranças lindas... Ele será para sempre lembrado e servirá de exemplo a muitas gerações que sucedem. 




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Reencarnações de Chico Xavier

Clique na imagem para expandi-la
No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier. Arnaldo revelou uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.

O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas: 
 

Hatshepsut (Egito) (aproximadamente de 1490 AC a 1450 AC)

Era uma farani – feminino de faraó – que herdou o trono egípcio em função da morte do irmão. A regência dela foi muito importante para o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial. Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso. Viveu numa época em que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito respeitada e admirada pelo povo egípcio. Obesa e diabética, com câncer nos ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada. Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.

Chams (Egito) (por volta de 800 AC)

Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames. Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.

Sacerdotisa (Delphos-Grécia) (cerca de 600 AC)
Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.

Lucina (Roma-Itália) (aproximadamente 60 AC)
Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio (Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina. Nesta jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano, avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).

Flavia Cornélia (Roma-Itália) (de 26 DC a 79 DC)

Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel). Arnaldo Rocha confidenciou que quando Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela teve hanseníase. Também se percebia um forte odor que se exalava.

Lívia (Ciprus, Massilia, Lugdunm e Neapolis) (de 233 DC a 256 DC)

Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel reencarnado). Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo. Nesta ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada Blandina (Meimei reencarnada).

Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.

Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu marido.

Na oportunidade, Lívia disse: “Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança. Imagina ela ter uma referência de pais que abandonam esses compromissos.

Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946, quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.

Clara (França) (por volta de 1150 DC)
Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às chamas. Essa lembrança foi dolorosa para Chico. No século seguinte, a 2ª Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado – patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei ou Blandina reencarnada). Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).

Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias encarnações femininas que teve o médium: “… Meu afeto ao Carlos, Dorothy, Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história, sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e redimir” (mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de agosto de 1950).

Lucrezja di Colonna (Itália) (Século XIII)

Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna. Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram contatos, encarnados, com este espírito iluminado.

Joanne D’Arencourt (Arras-França) (Século XVIII)

Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, reencarnado). Veio desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.

Joana de Castela (Espanha) (1479 a 1556)
Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela. Casou-se com Felipe El Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos. O casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia. Desde criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era considerada como louca. Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono.

Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram ela de louca, porque via e falava com os espíritos. Depois que Felipe desencarnou, Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha. A dor era muito grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos. A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier. Foi uma espécie

de preparação para o que viria. Chico sempre foi muito popular, mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse ressaltada.

Ruth Céline Japhet (Paris-França) Encarnação anterior à de Chico Xavier (1837/1885)

Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a luta que empreendeu pela saúde combalida. Era médium desde pequena, mas só por volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o espiritual. Na infância, confundia os dois. Acamada por mais de dois anos, foi um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez. Filha de judeu, Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet. Isso pode explicar por que Chico sabia, desde pequeno, todo o Evangelho. Em palestra proferida em Niterói no dia 23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato: “Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A história de Chico Xavier todos nós sabemos. Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de idade”, finalizou.

Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves: “Allan Kardec vive. Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso codificador, o codificador da nossa Doutrina. Que ele se sinta cada vez mais feliz em observar que as suas idéias e as suas lições permanecem acima do tempo, auxiliando-nos a viver. É o que eu pobremente posso dizer na saudação que Allan Kardec merece de todos nós.

Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo á lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo o mundo. Kardec vive”.

PUBLICADO NO JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010
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"Chico Xavier é a reencarnação de Allan Kardec", diz filho adotivo do médium

Eurípedes mantém viva a memória do pai - Foto Caio Marcelo

O homem pequenino, de pele morena, fala mansa e passos curtos, que se transformou na maior fortaleza espiritual que o Brasil já viu, até hoje é um mistério. Chico Xavier polemizou até mesmo na hora da morte – partiu em um dia de festa para o país, exatamente como queria e previa. E nos mais de 50 anos em que atuou como médium, movimentou multidões até a cidade que adotou para viver, Uberaba (MG). Mudou vidas. Aliviou dores. Deixou lições jamais esquecidas.
 

E hoje, quase 10 anos após deixar órfãos os que nele acreditavam, Chico parece continuar vivo: suas obras nunca venderam tanto, são atuais como antes e seu legado permanece atraindo milhões de devotos a cada ano a Uberaba. Mesmo sem a sua presença lá.

O filho adotivo de Chico, o dentista Eurípedes Higino dos Reis, 61 anos, que hoje administra seus bens e trabalha para manter viva a memória do pai, não tem dúvidas em afirmar: Chico Xavier foi a reencarnação de Allan Kardec, codificador da doutrina espírita no mundo, há 150 anos. E o médium sempre soube disso. Confira abaixo a entrevista que o jornal Hora de Santa Catarina fez com Eurípedes durante a Caravana do Amor:

O que explica a devoção destas pessoas que continuam a buscar Uberaba?

Eurípedes Higino dos Reis – Isso é muito normal. O mundo está necessitado de referências. Todo mundo precisa de algo assim, independentemente de sua religiosidade e da falta dela. Chico dizia que, quando a dor chega, a gente procura por uma força maior. E essa força maior tem o nome que for, mas vem de Deus. E toda a referência deste século foi Chico Xavier, o emissário de Jesus.

Chico deixou seguidores?
Eurípedes – Chico Xavier sempre dizia que ninguém sucede ninguém. Que, ao mesmo tempo em que morre uma folha, nasce também uma planta. Mas, hoje, sabemos que existem médiuns que dão continuidade ao trabalho deixado por ele. De certa forma, existem seguidores de Chico, porque Chico era um grande seguidor de Jesus.
 

E sobre sua adoção? Não foi por acaso, foi?
Eurípedes – Eu não caí de paraquedas na vida do Chico. Nada foi por acaso, nem o nosso encontro. O fato de termos de viver juntos já estava predeterminado há muitos e muitos anos. Chico reconheceu em minha mãe, recém-chegada a Uberaba, a mulher que traria até ele essa divindade prevista em outras vidas, mesmo sem nunca tê-la visto antes. Sabia que ela tinha filhos e que eu, o mais novo, era a reencarnação de seu irmão José, morto muitos anos antes, e com quem devia voltar a conviver. E por isso, aos sete anos de idade, vim morar com ele, que passou a me criar junto de minha mãe.

Qual a primeira lembrança que lhe vem à memória quando pensa em Chico?

Eurípedes – Desde que vim morar com ele, Chico trazia lanche todas as noites para mim. Quando ele teve labirintite, aí inverteu-se esse papel. Eu passei a levar o lanche para ele na cama e o cobria antes de dormir. Foi quando Chico deixou de me chamar de filho e passou a me chamar de pai. É tanto que recebeu uma trova, que está na parede: "Entretanto a posição de Chico tem novo brilho. Eurípedes se fez pai e Chico, hoje, é seu filho".

Qual a maior lição que ele lhe deixou?

Eurípedes – Chico foi um grande conselheiro, não só dos espíritas, mas também de homens de grande valor. A mim, ele ensinou a amar e respeitar muito a Deus e a todas as pessoas, independentemente de sua posição social.

Você acredita que Chico era a reencarnação de Allan Kardec?

Eurípedes – Isso não só é uma verdade como é um fato dos mais corretos. E não falo isso porque estudiosos chegaram a essa conclusão. Falo porque ouvi dele mesmo, por várias vezes. Claro, nunca falou diretamente sobre isso. Nunca disse com todas as letras: "Sou a reencarnação do Kardec". Se fizesse isso, não seria o Chico que todos conhecemos. Mas ele sempre deixou pistas. Para mim e para todos que eram próximos dele. Não tenho dúvida nenhuma disso.

ClicRBS



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10 anos sem Chico Xavier

Chico Xavier desencarnou aos 92 anos, em sua casa em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Ele teve uma parada cardíaca, entre 19h30m e 20h. Milhares de pessoas se aglomeraram na casa do médium, que começou a sentir fortes dores no peito ainda pela manhã. O médium que há quatro anos antes deixou de realizar atendimentos por problemas de saúde já esperava a desencarnação, e dizia que gostaria de desencarnar no dia em que o povo brasileiro estivesse feliz. Seu pedido foi atendido. Desencarnou no dia em que o Brasil ganhou a Copa do Mundo. Merecimento por tantos anos de dedicação a causa espírita cristã. Pensou até o último instante na dor alheia e mostrou mais um ato de humildade. Não queria a atenção só para si. Um procedimento normal dele. Como estratégia para não se deixar contaminar pelo orgulho e por outras vaidades terrenas, costumava dizer: “Sou apenas um Cisco de Deus: Cisco Xavier”. Um cisco que fez a diferença para o Espiritismo e a todos que o admiram. Enfim, dia 30 de junho de 2012 estaremos completando 10 anos sem a presença física de Chico Xavier. Mas com a certeza que ele está vivo no plano espiritual e dentro de todos aqueles que aprenderam a amá-lo. E a melhor homenagem que podemos fazer a ele é divulgar e ler os livros psicografados por ele. Livros estes que complementam as obras básicas e que, infelizmente, são pouco lidos pelos espíritas. "Espíritas, instruí-vos..."









Texto de Rudymara
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