A vidência e a clarividência são essencialmente anímicas. Trata-se da visão que o próprio Espírito encarnado tem do mundo invisível. Não há interferência de Espíritos e por isso não deveria (segundo Allan Kardec), ser considerada mediunidade. Mas, para fins de classificação, ele é tida como sendo uma mediunidade.
Mesmo nos casos em que um Espírito amigo mostra um quadro projetado no ambiente astral, ainda assim, é o médium quem vê. Há ajuda na formação do quadro, mas não na visão propriamente dita.
Vidência é a faculdade superficial. Clarividência, a mesma faculdade, mas com alcance mais profundo, podendo estender-se no espaço e (em alguns casos) no tempo.
A dupla-vista é a clarividência, acompanhada da projeção do Espírito no mundo astral. Trata-se do chamado "desdobramento". Entendemos a mediunidade de audiência como aquela em que a voz aparece na intimidade do ser. A clariaudiência é diferente, por tratar-se de uma voz clara, exterior.
Gostei muito da explicação sobre as diferenças sobre as percepções de nós Espíritos!
ResponderExcluirGostei muito da explicação sobre as diferenças sobre as percepções de nós Espíritos!
ResponderExcluirA clarividência pode vir a se manifestar em médiuns que nunca tevê,mas faz prece pedindo a Deus que sê desenvolva?
ResponderExcluirParece haver alguma distorção quando se diz "sem interferência dos espíritos", e também quando se atribui a Allan Kardec o fato de não considerar a Vidência e a Clarividência uma mediunidade. Sugiro uma revisão mais aprofundada, com vistas de estudo e não apenas de leitura, da obra "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec e da obra "O Dom da Mediunidade" da Dra. Marlene Nobre.
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